domingo, 28 de fevereiro de 2010

Novo link

Amigos, migrei o blog para o Wordpress, com novo layout, novas ferramentas, mas o conteúdo de sempre!

CHEERS!!

VINHO DA SEMANA: GLEN CARLOU PINOT NOIR 2008

** Glen Carlou Pinot Noir 2008 **
Produtor: Glen Carlou
Origem: Paarl Valley (Africa do Sul)
Uvas: Pinot Noir
Safra: 2008
Importadora: Grand Cru
Preço Aproximado: R$ 75,00


Um belo Pinot Noir sul-africano que expressa bem o que é esta uva. Extremamente frutado, com uma cereja nítida no nariz e uma boca gostosa, intensa, ainda um pocuo alcoólico pela idade, e um final agradável. Os 11 meses em barrica lhe dão uma estrutura equilibrada.


CHEERS!!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

UM RECOMEÇO PARA A EXPAND

É de conheciemtno de todos que a Expand, uma das principais importadoras do nosso mercado, passa por um momento delicado de perda de grandes produtores como Antinori, Zuccardi e parte do seu principal produtor, a gigante Concha y Toro. Mas parece que Otávio Piva de Albuquerque, dono da importadora, está se mexendo para reverter este quadro e voltar a crescer no nosso mercado. Ele vai lançar um vinho próprio, produzido em terras chilenas, chamado Don Arturo. É uma justa homenagem ao dono e primeiro produtor chileno que Otavio representou no Brasil, pela vinícola Cousiño Macul.

A princípio serão três vinhos, o branco elaborado com a uva chardonnay e dois tintos, um cabernet sauvignon e um carménère. O apelo dos vinhos é mais popular, por enquanto sem grandes vinhos emblemáticos. Cada garrafa será vendida a R$ 19,80 e deve entrar na briga com giagantes do mercado como os "Reservados" chilenos Concha y Toro, Santa Carolina e Santa Helena, vinhos que são muito vendidos por aqui. Para se ter uma idéia, este tipo de vinho representa 33% do volume de vinhos chilenos que entram no Brasil.

É claro que todos torcemos para que o projeto dê certo, que os vinhos sejam bons e que esta gigante, que foi uma das principais responsáveis pela difusão da cultura do vinho no Brasil, volte a brilhar como merece!


CHEERS!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A FESTA VAI COMEÇAR!

Estamos em época de vindima! É nesta época que nossos artistas começam a dar corpo e criar as preciosidades líquidas que serão engarrafadas e beberemos com muita expectativa e prazer!

Como já é tradição, no mês de março ocorrem diversas Festas das Colheitas em várias cidades do Chile, Argentina e Uruguai, além do Brasil, claro. Nestas festas o público pode participar de atividades do vinho, degustar vinhos produzidos em cada uma das regiões e saborear a gastronomia local.

Neste post focarei nas datas e festas da Argentina e do Chile. Para quem está pensando em viajar para algum destes lugares nesta época, pode ser uma bos dica!

Chile:
.:. Vale do Maipo - 19, 20 e 21 de março
.:. Pirque - 26, 27 e 28 de março.
.:. Vale do Colchagua - 5, 6 e 7 de março em Santa Cruz / 20 e 21 em San Fernando.
.:. Vale de Curicó - 25, 26, 27 e 28 de março.
.:. Vale do Limarí - 3 e 4 de abril.

Na Argentina, A tradicional Benção dos Frutos, no dia 28 de fevereiro, é o acontecimento que inaugura oficialmente a vindima portenha.

A festa, que é realizada em outras duas etapas, continua nos dias 5, 6, 7 e 8 de março. E termina nos dias 25, 26 e 27 de fevereiro, com uma Mega Degustação numa das principais ruas de Mendoza, a Calle Belgrano.


UM CHEERS ESPECIAL À SAFRA 2010!!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

SÓ PARA QUEM ENTENDE. DE FUTEBOL OU DE VINHO.

Notícia bem interessante que chega da Espanha e que mostra a tendência dos grandes clubes do futebol mundial de misturar 2 grandes paixões de boa parte dos torcedores que gostam de vinho e futebol.

A partir de 2010, os torcedores do Atlético de Madrid (Espanha) vão poder comemorar a vitória do time em grande estilo: bebendo um vinho do seu próprio clube. A equipe fechou uma parceria com a produtora Todaeuropa Intercomercial para fabricação de vinhos que levem seu nome.

Inicialmente serão 250 mil garrafas, mas com uma previsão de rápido aumento neste número. Para começar, serão lançados 2 rótulos: "Atlético de Madrid Crianza 2005" que custará cerca de 12 Euros e "Atlético de Madrid Reserva 2003", a aproximadamente 19 Euros. Ambos serão produzidos na famosa região da Ribera del Duero.

Vale lembrar que já postei uma nota sobre os espumantes que o São Paulo Futebol Clube está lançando em parceria com um produtor gaúcho. Leia aqui.

Isto mostra o quanto os grandes clubes do mundo estão investindo em Marketing, pensando nos seletos e exigetnes paladares de seus consumidores. Quem pode, pode...


CHEERS!!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

UMA HARMONIZAÇÃO ESPECIAL!

Uma belíssima idéia e uma promessa de um jantar memorável. Pena que não vou conseguir ir, mas esta é uma daquelas oprtunidades que quem puder, deve ir!

A importadora Grand Cru receberá o sommelier Robin Shay, da tradicional vinícola italiana Allegrini, o nome mais respeitado do Veneto, para degustação seguida de jantar. A vinícola é datada de 1535 e produz, entre outros vinhos, os famosos Amarones e Valpolicellas.

Além dos deliciosos vinhos da vinícola, outra coisa que promete esquentar a noite é que os vinhos e harmonizarão não só com os pratos, mas também com óperas famosas cantadas pela cantora lírica Meghan Scheibal.

Em São Paulo, o encontro, que acontece no próximo dia 2 de março (terça-feira), num dos mais charmosos pontos turísticos da cidade, o Terraço Itália e será conduzido da seguinte maneira: Uma degustação de cinco rótulos harmonizados com algumas das óperas mais famosas seguido de um wine dinner com serviço completo.

A programação da degustação é a seguinte:

* Música: O Sole MioPinot
Vinho: Grigio Corte Giara 2008

* Música: Che farò senza Euridice?
Vinho: Allegrini La Grola 2005

* Música: La Habanera, Carmen
Vinho: Poggio al Tesoro Sondraia 2005

* Música: Santa Lucia
Vinho: San Polo Brunello di Montalcino 2004

* Música: Voi che sapate, Le Nozze di Figaro
Vinho: Allegrini Amarone 2004

* Jantar

Data: 2 de março de 2010 (terça-feira)
Horário: 20h
Local: TERRAÇO ITÁLIA - Avenida Ipiranga, 344 - 41º andar - Centro - São Paulo/SP
Custo: R$ 160/pessoa
RSVP: Marcelo Lardaro

Informações e reservas: 3062-6388 ou info@grandcru.com.br


CHEERS!!

Crédito da Imagem: Elmano Marques

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Geografia do Vinho - Brunello di Montalcino

Brunellos, ah... os Brunellos. Pra mim, um dos melhores vinhos do mundo. Ele nasceu por volta de 1870, quando Ferruccio Biondi Santi resolveu isolar um clone da uva Brunello (Sangiovese Grosso) da Sangiovese que se faziam os Chiantis e plantou este clone separadamente. Depois de vinificar e amadurecer em barricas, o vinho se mostrou bem diferente dos Chiantis. E mais: Para uma região aonde os vinhos brancos predominavam e quando falávamos em tinto, a referência era o Chianti, um vinho relativamente leve, quando veio este novo “Brunello”, um vinho denso, encorpado, de cor mais escura e aromas profundos, o vinho chamou a atenção.

Mas nem tudo era fácil. Nesta época, parte do processo de produção dos Brunellos, como o longo envelhecimento em barricas, o contato do mosto com as cascas e a limitação do rendimento de cada parreira, não era conhecido e difundido numa região extremamente agrária, quase que uma aldeia, em ao menos, estradas pavimentadas.

Mas o vinho caiu nas graças das pessoas e apenas em 1980, a região foi denominada uma DOCG. Hoje, Biondi Santi é a grande referência quando falamos em Brunello. Seus vinhos estão entre os mais caros e desejados da Itália e até do mundo.

A cidade de Montalcino é uma beleza à parte. É uma ensolarada aldeia medieval, que fica no topo de uma colina, cercada por um muro gigante chamado de Fortezza (Fortaleza em italiano). Para quem for à toscana, vale a visita.

Sobre o vinho: Como disse anteriormente, é um vinho de cor escura, aromas intensos e boca extremamente complexa. Um vinho de meditação e para ser tomado com muitos anos de idade, pois quanto mais velho, melhor ele fica. Ele precisa seguir algumas regras, como o envelhecimento. O Brunello normal precisa envelhecer 4 anos, sendo 2 em barricas e os Riservas, 5 anos, sendo metade do tempo também em barricas.

Há vários bons produtores de Brunellos, mas alguns se destacam, entre eles Argiano, Altesino, Casanova di Neri, Pievi di Santa Restituta e Poggio Antico. Além é claro do lendário e maravilhoso Biondi Santi, que continua produzindo suas preciosidades.

No próximo post, o último sobre a Toscana, falarei dos outros vinhos da região, como o Rosso di Montalcino, o Vin Santo, o Carmignano, o Vernaccia e o Nobile di Montepulciano.


CHEERS!!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

UMA BRASILEIRA BRILHANDO LA FORA.

Não é de hoje que eu tenho acompanhado notícias sobre a brasileira Raquel Mendes. Paulista e casada com um emprsário português, ela tem seu coração dividido entre o Brasil e Portugal. Isto porque em 1982, seu pai resolveu comprar uma vinícola na importante região do Dão, centro-norte do país. Depois de se mudar para Portugal, pois seu marido havia recebido uma oferta de emprego lá, seu pai deu a idéia que ela tomasse as rédeas da vinícola. Apaixonada por vinhos, ela não pensou duas vezes e topou.

Hoje, a antiga Quinta da Sobreira virou a Quinta Mendes Pereira se profissionalizou e ganhou outra dimensão. Ela replantou algumas videiras, contratou um enólogo, um engenheiro agrônomo e foi crescendo e ganhando respeito lá pras bandas lusitanas.

De lá pra cá começaram a vir os reconhecimentos. Foi premiada por 4 vezes pela Comissão de Vinhos do Dão, recebeu diversos prêmios importantes por alguns de seus vinhos e recentemente seu vinho Garrafeira 2004 foi eleito pela Revista Vinho, a mais importante publicação de vinhos do país, incluído na lista dos melhores de 2009.

A Quinta Mendes Pereira não é uma gigante. Tem 25 Hectares, sendo 15 de áreas plantadas.

E ela ainda aproveita para já ensinar desde cedo suas 2 filhas sobre a arte do vinho. Desde pequenas as meninas participam da colheita e da pisa.

É muito bacana ver uma brasileira ganhando força e prestígio num país tão importante no mundo vinícola. Não prometo, mas quem sabe não consigo depois uma entrevista com ela aqui para o Blog. Vamos esperar...

Parabéns Raquel! Continue nos enchendo de orgulho!


CHEERS!!
Crédito Foto: Revista Adega

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

UVAS CONGELADAS? O ICEWINE BRASILEIRO TÁ CHEGANDO!

Ultimamente tenho me interessado bastante por matérias e artigos sobre os Icewines. Esta é mais uma novidade que o mundo do vinho tem comentado bastante. Na verdade, está longe de ser uma novidade, afinal, eles surgiram em 1794, na Alemanha, que hoje é, ao lado do Canadá e Austria os maiores produtores deste tipo de vinho. Podemos então chamar esta “novidade” de “moda”. E enfim, resolvi escrever sobre o assunto, muito motivado por uma matéria da Revista Gula de Janeiro de 2010.

Explicando o que são os icewines, o próprio nome já explica boa parte do conceito deste vinho. “Vinho de gelo” é o tipo de vinho feito com as uvas colhidas mais tarde que as outras e ainda por cima são congeladas na própria videira. Com isto, a água de dentro da uva se congela, deixando o vinho mais concentrado e mais doce. E ele vira um vinho licoroso como os sauternes e o Tokay. Mas a grande diferença entre estes vinhos estão nas uvas que são usadas para elaboração de cada um. Diferentemente dos primos mais famosos, os Icewines podem ser feitos com vários tipos de uvas. Brancos e tintas. As castas mais usadas são a Riseling, Cabernet Franc e a pouco conhecida Vidal, além de outras mais conhecidas como a Chardonnay e até a Pinot Noir, Syrah e Cabernet Sauvignon.

Muitos devem estar curiosos e perguntando se são vinhos caros ou baratos. Pois é... Tudo o que é mais trabalhoso e produzido em menores quantidades no mundo do vinho acaba sendo mais caro, como é sete caso. Não achei exemplares vendidos aqui na Brasil por menos de R$ 90,00 (garrafa de 500ml). Inclusive, no ano passado, Filipa Pato, filha do renomado e conhecido enólogo português Luis Pato, esteve no Brasil para lançar seu Icewine FLP.

Mas o que me chamou a atenção foi o fato de estarmos começando a respirar estes ares mais gelados do vinho. Sim, em breve teremos também o nosso Icewine. O idealizador desta ótima iniciativa é o dono da vinícola Pericó (São Joaquim - SC), Wander Weegen. Ele resolveu estudar e implementar o método de produção deste vinho com uvas Cabernet Sauvignon, pois é que mais tarde é colhida aqui no Brasil. O lançamento deste vinho está marcado para outubro deste ano e promete ser mais um passo para o progresso dos nossos vinhos! Mas esperemos que, diferentemente do vinho, o lançamento seja quente!




CHEERS!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Vinho da Semana: Callia Magna Syrah 2006

** Calia Magna Syrah 2006 **
Produtor: Callia
Origem: San Juan (Argentina)
Uvas: Syrah
Safra: 2006
Importadora: Decanter
Preço Aproximado: R$ 45,00


Esta famosa bodega argentina produz excelentes vinhos, entre eles o Grand Callia, que eu considero um dos melhores Argentinos na faixa de preço dele (R$ 135,00). Este Callia Magna é um vinho mais simples, mas não menos marcante. Um excelente syrah, frutado, encorpado, com uma madeira gostosa. Ainda um pouco alcoólico, mas nada que uns 30 minutos arejando não melhorem. Abaixo de R$ 50,00, uma excelente compra!


CHEERS!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

COMO TER CARTA DE VINHOS ECLÉTICA.

Minhas últimas andanças por restaurantes me fizeram começar a olhar com cuidado e carinho as cartas de vinhos destes locais. Na grande maioria das vezes costumo levar o meu próprio vinho, mas sempre que lembro, peço para dar uma olhada na carta.

E é impressionante o que encontramos por aí. Desde cartas nada explicativas, mas honestas e até cartas erradas com erros de português. Mas tem também aquelas cartas completas, com explicações dos vinhos e harmonizações. São raras, mas existem.

Mas o meu foco desta vez não é criticar nem elogiar as cartas, e sim expressar a minha opinião sobre o que considero uma carta de vinhos bem montada. Não importa o nível do restaurante. Acho que todo restaurante que quiser ter vinhos para servir a seus clientes, deve levar em conta alguns princípios importantes, já considerando que é bom sempre ter vinhos de diferentes faixas de preço.

Começando pelos espumantes, acho que uma boa carta deveria ter no mínimo 4 tipos diferentes: Um nacional, um champanhe, um prosecco e um rose, qualquer que seja a nacionalidade. São diferentes tipos de vinhos, que certamente, pelo preço ou pelo gosto, vão agradar a todos. Claro que quanto mais, melhor. Mas tendo estes 4 tipos, já está de justo.

Vamos aos brancos então. Uvas como Chardonnay e Sauvignon Blanc são presenças obrigatórias. Outras menos freqüentes são sempre bem vindas, mas nunca podem faltar vinhos feitos com estas 2 uvas. Sobre as nacionalidades, acredito que por questões de preço e até de gosto, deveriam constar vinhos do novo e do velho mundo. Acredito que um mínimo de 2 rótulos de cada um dos principais países produtores (Espanha, Portugal, Itália, França, Argentina, Chile, África do sul e Austrália) está de bom tamanho. E claro que não pode, de jeito nenhum, faltar algum rótulo nacional.

Caminhando para os tintos, segue quase a mesma regra dos brancos. Não podem faltar as principais uvas – Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Pinot Noir. Além de algumas uvas mais regionais, como a italiana Sangiovese, a “chilena” Carmenère, a “argentina” Malbec ou a Sul Africana Pinotage. Deve ter também algumas opções de vinhos de corte.

Por último, vamos aos vinhos de sobremesa como os Portos, Sauternes, Late Harvest, Jerez e outros. Se a carta tiver umas 2 opções para a sobremesa, acredito que já esteja de bom tamanho.

Ah, e mais um detalhe que acho importante: Todo restaurante deveria ter uma garrafa daquelas especiais, que seja um vinho de comemoração. Como exemplo posso citar os Grand Crus franceses, um Barca Velha, um Vega Sicilia, um Sassicaia ou qualquer outro vinho deste tipo. Vai que um cliente chega querendo comemorar algo e abrir uma destas preciosidades...

Queria só dizer, para terminar, que estas são opiniões pessoais do que eu considero o mínimo para uma carta digna do nível que os nossos enófilos estão ficando com esta difusão da cultura do vinho no Brasil.


CHEERS!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

PARA SELETOS E EXIGENTES PALADARES.

Eu não poderia deixar de falar sobre este lançamento! Foi uam belíssima dica que recebi do amigo e tricolor Neto!

Famoso por ser um dos clubes brasileiros que mais investe em marketing, o São Paulo Futebol Clube, meu querido e amado tricolor, acaba de lançar licenciar mais um produto. Desta vez para agradar aos exigentes e refinados paladares da torcida, foram lançados 2 espumantes produzidos na serra gaúcha, em Garibaldi, de onde saem os melhores espumantes nacionais.

Foram lançadas 2 versões: Brut e Moscatel. O Brut é produzido pelo método Charmat longo, que tem uma fermentação mais lenta. O Moscatel é através do método Asti, que consistem em apenas uma fermentação e sendo assim tem uma graduação alcoólica menor e um grau de doçura natural maior.

Para maiores informações sobre o produto e vendas, acessem o site http://www.vinhosspfc.com.br/


Agora temos mais uma opção para comemorar nossas vitórias e títulos!




CHEERS!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Vinho na Folia.

Carnaval chegando e cada um tem um objetivo: alguns vão se esbaldar nos trios elétricos em Salvador, outros vão assistir ao maior espetáculo da terra na Marques de Sapucaí (RJ) e outros muitos vão rumo ao litoral pegar uma paria. Tem aqueles também que gostam dos bons e velhos bailinhos de clube no interior e outros muitos, como o amigo e colega Enje Kasoka, que vão fugir da folia e viajar. No caso deste oriental amigo acima, ele não só vai fugir das baladas carnavalescas, como vai mergulhar no mundo do vinho e passear (e beber principalmente!) pelas vinícolas de Mendoza. O risco é ele ficar por lá...

Aos que vão procurar sossego e menos agitação, acho que o vinho pode ser uma boa companhia. Resgatei pela memória 8 dicas de vinhos que podem compor bem o cardápio enológico do carnaval. São 4 diferentes estilos de vinho, com ótimo custo-benefício, para situações igualmente distintas. Então vamos lá.

Espumantes, para beber a beira da piscina, num ambiente totalmente relax:
- Prosecco Brut Bottega Dei Poeti. Importadora: Grand Cru. Valor: R$ 42,00;
- Spumante Pinot Rose Villa Jolanda Brut. Importadora: Vinci Vinhos. Valor R$ 56,51;

Vinho Branco
, para um aperitivo antes do almoço:
- La Vielle Ferme Blanc 2007. Importadora: World Wine. Valor: R$ 48,00
- Catena Chardonnay 2007. Importadora: Mistral. Valor: R$ 50,30

Vinho Tinto leve, para harmonizar com peixes e frutos do mar:
- Tabali Reserva Pinot Noir 2007. Importadora: Grand Cru. Valor: R$ 46,00
- Bourgogne Pinot Noir Olivier Laflaive 2006. Importadora: Expand. Valor R$ 85,00

Vinho Tinto encorpado, para beber no jantar:
- Salentein Syrah 2003. Importadora: Zahil. Valor: R$ 73,00
- Mas au Schiste 2006. Importadora: De la Croix. Valor: 89,00

Bom carnaval a todos, bons vinhos, cervejas e afins (Mas com moderação...!!!)


CHEERS!!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Últimos Dias Bota Fora World Wine!

Para os que não aproveitaram ainda o Bota Fora da World Wine, esta é a última semana desta que eu considero ser uma das melhores promoções de vinhos.

Alguns bons vinhos ainda podem ser comprados, como por exemplo o Bordeaux Chateau Charmail 2004 com 30% de desconto, bem como o Português Compota 2005 e o belíssimo espanhol Castel de Falset 2001, que tem também em garrafa magnum. Todos estes vinhos estão com 30% de desconto!

Mas um dos grandes destaques é o famoso Cabo de Hornos, da Viña San Pedro, que está com 33% de desconto. É um vinhaço, capaz de impressionar até os mais exigentes paladares!

Aproveitem. A World Wine fica na Rua Padre João Manoel, esquina com a Rua Estados Unidos. Se quiserem pedir por telefone, aí vai: 3085-3055. Falar com o Caio.


CHEERS e boa compras!!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Vinho da Semana: Viña Real Crianza 2005

** Viña Real Crianza 2005 **
Produtor: CVNE
Origem: Rioja (Espanha)
Uvas: Tempranillo (50%), Mazuela, Granacha e Graciano
Safra: 2005
Importadora: Vinci
Preço Aproximado: R$ 73,00


Vinhos que vem deste produtor já são por si só um grande atestado de qualidade. Um dos melhores produtores da Rioja, fazem vinhos maravilhosos, especialmente os reservas e gran reservas. Mas este crianza é de muita qulidade e persisitencia, sendo um vinho mais marcante que a média dos crianzas que encontramos por aí. Já foi eleito um Best Buy pela Wine Spectator. Vale o que custa!


CHEERS!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Inversão de Valores.

Acabo de ler uma matéria muito boa no Estadão, do sempre competente Luiz Horta. Nesta matéria ele fala sobre a região francesa de Cahors. Mas não é apenas uma reportagem sobre a região. É mais que isto.

Para resumir a matéria, ele faz uma curiosa constatação: Esta região já foi uma das mais cultuadas da europa, com vinhos famosos e alguns extremamente caros, foi perdendo importancia para Bordeaux, que aos poucos começou a dominar o comércio de vinho do país. Além disto, a temida praga da filoxera dizimou 90% dos vinhedos da região, praticamente acabando com a sua principal variedade de uva, a Malbec.

Hoje, esta região resolveu se reinventar: Vendo o sucesso desta variedade na Argentina, resolveram inverter os valores: Ao invés do "Novo Mundo" se inspirar no "Velho Mundo", está ocorrendo o movimento inverso. Resolveram importar mudas argentinas e modernizaram as produções, fazendo vinhos para um consumo mais rápido.

Mas conforme constataram Luiz Horta e os participantes desta degustação, os resultados não estão legais. Vinhos ainda duros e estranhos.

Achei legal a reportagem e deixo aqui meus parabéns ao L.Horta pelo tema escolhido. É realmente um tema intrigante...

Caso queiram ler a reportagem na íntegra, com a avaliação dos vinhos degustados, acessem:



CHEERS!!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Negócio na França!

O mercado do vinho continua agitado! Ano passado a Miolo comprou a Almadén aqui no Brasil. Este ano, o primeiro grande negócio saiu lá na França. Os produtores franceses Jeanjean e Michel Laroche (Foto) juntaram-se e criaram a AdVini, que passa a ser a maior associação de vinhos finos daquele país. Na prática, Laroche comprou a empresa de Jeanjean.

O grupo agora passa a ser o terceiro maior produtor da França, com 1.450 hectares de plantio nas regiões do sul e leste da França (Chablis) tendo também alguns vinhedos no Chile e na Africa do Sul.

O Grupo Laroche tem vinhos famosos, alguns deles trazidos pro Brasil pela World wine, como é o Caso do Punto Alto e Punto Niño. Tem também excelentes Chablis, um deles importado pela Decanter e outros tintos e brancos produzidos na França.
CHEERS!!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

UMA EXCEÇÃO. POR UMA BOA CAUSA.

Os que acompanham o blog sabem que um dos princípios deste espaço é informar, divertir e trocar experiências sobre o mundo do vinho, certo? E como já diz o objetivo do EnoDeco, este é um “despretensioso blog sobre vinhos”. Assim, não vou aqui ficar ditando regras sobre certos e errados; sobre vinhos bons e vinhos ruins. Para mim, gosto é muito particular e cada um tem a sua preferência.

Bom, tudo isto para dizer que não costumo ficar falando sobre todos os vinhos que bebo e avaliando, pois quando resolvi começar a escrever um blog, queria fazer algo que não fosse apenas críticas de vinhos, mas sim um espaço com mais conteúdo, informações, curiosidades e troca de experiências. Temos muitos blogs e sites, excelentes por sinal, que focam na degustação e avaliação de vinhos.

Mas, de vez em quando falar de um vinho que tomei pode ser mais do que uma simples avaliação. Pode ser uma experiência inédita por exemplo. É o caso do vinho que tomei neste final de semana com amigos queridos e que gostam de vinho, claro. Foi o famoso Chateau Musar, um vinho libanês, o primeiro deste país que eu tomo. E vou falar que foi uma bela experiência.

A safra de 1999 deste vinho está espetacular. Foi um vinhaço de um país que não tem tanta tradição vinícola, mas que faz bons vinhos, entre eles, esta pérola. Precisa de um tempo para decantar e arejar, pois ele se abre muito, uns 40 minutos depois. Mesmo fechado ele já mostra muita personalidade. É intenso, estruturado e tem um toque de idade que deixa o vinho maravilhoso, tanto no nariz como na boca.

Aos que puderem e quiserem experimentar, vale a pena! A importadora é a Mistral, mas não sei se ainda tem o 1999. Só não vou colocar como vinho da semana, pois o vinho da semana tem como princípio indicar vinhos mais acessíveis e de bom custo-benefício.


CHEERS!!

Wine School em Mendoza.

Mais um evento bacana criado pelo Ricardo Bohn Gonçalves da Wine School, mas um pouco diferente das excelentes degustações que ele promove.

Desta vez será uma viagem a Mendoza – Argentina – que será entre os dias 17 a 21 de março de 2010. A hospedagem será no famoso no Hotel Park Hyatt Mendoza e o programa inclui visitas a algumas das melhores bodegas portenhas, como Catena Zapata, Rutini (Aonde fica o Museu do Vinho), Achaval Ferrer, Pulenta Vistalba (Com almoço no delicioso restaurante La Bourgogne), Zucardi (Também com um almoço no restaurante que fica dentro da vinícola) e Salentein.

Fiz esta viagem em 2008 e realmente vale a pena. Visual incrível, comidas excelentes, sem contar o nível do vinhos que se bebe nestas que figuram entre as melhores da Argentina.

Para maiores informações, liguem para Roberta: 11 8415-0068 ou pelo e-mail Roberta@wineshool.com.br


CHEERS e boa viagem!!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Vinho da Semana: Stump Jump Red 2007

** Stump Jump Red 2007 **
Produtor: D´Aremberg
Origem: Mc.Laren Vale (Austrália)
Uvas: Grenache (50%), Shiraz (29%) e Mouvedre (21%)
Safra: 2007
Importadora: Zahil
Preço Aproximado: R$ 45,00 (Em promoção! Ler abaixo)


Este é um vinho de excelente custo benefício. Um australiano muitíssimo honesto, gostoso e que vale a pena experimentar. Um corte típico dos vinhos do centro-sul da França, na famosa região do Rhone. É um vinho jovem, bastante frutado e agradável. Apesar de seus 12 meses em barricas, a madeira é sutil e dá um toque gostoso, estruturando o vinho sem exageros.

Sobre a promoção: Coincidentemente eu já ia colocar este vinho esta semana, pois o bebi no final de semana pasado. Preparando o post, chega em meu e-mail uma mensagem do amigo Ricardo Bohn gonçalves, da wine School, recomendando este vinho e fazendo uma bela promoção: O preço deste vinho na Zahil é de R$ 60,00. Mas ele conseguiu uma codição especial: 3 garrafas por R$ 135,00. Ou seja, o custo unitário sai por R$ 45,00. Confiem... vale a pena! Dificilmente achamos um vinho deste nível por este preço. Então, quem quiser, aproveite!

Para comprar, os contatos do Ricardo são: wineschool@wineschool.com.br ou pelo telefone 3676-1781. Ele ainda entrega os vinhos em casa...


CHEERS!!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ciclismo Vinícola

Este post foi especialmente escrito para o amigo enófilo e ciclista Luiz Fernando.

Lance Armstrong, a lenda do ciclismo mundial, por sua capacidade e por ter enfrentado e vencido um sério problema de saúde, está ajudando a divulgar as regiões vinícolas australianas. Não, ele não virou garoto propaganda do governo ou de alguma associação vinícola do país dos cangurus. É que o primeiro evento do circuito da união internacional de ciclistas – ICU – está acontecendo lá por aquelas bandas.

A estimativa é que mais de 200 milhões de pessoas pelo mundo assistiram pela TV na semana passada o Tour Down Under, como está sendo chamada esta etapa. A pedalada começou no famoso vale de Barossa, passando pelas colinas de Adelaide, por Langhorne Creek, terminando em outro vale vinícola conhecido, o McLaren Valley.

Não é preciso nem dizer o quanto o mercado vinícola local está empolgado com esta ‘divulgação gratuita’ dos vinhos e vinhedos australianos.

Quem sabe Lance não resolve fazer uma etapa no nosso Vale dos Vinhedos...


CHEERS!!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

E Eles Voltaram à Liderança...

A OIV – Organização Internacional do Vinho, divulgou o ranking dos maiores produtores de vinho ao redor do mundo. A grande novidade, para alegria e alívio deste povo enológico na veia, é a retomada do primeiro lugar pela França. O país havia perdido a liderança em 2008 para a "Enotria", a Itália, mas recuperou-se e agora podem voltar a falar que são os maiores produtores do mundo. A França aparece com 45,7 milhões de hectolitros produzidos, e a Itália com próximos 45,5 milhões de hectolitros.

Logo depois aparece o país que mais cresce nos números, a Espanha com 34,2 milhões de hectolitros, e uma enorme área de plantações, fator que deve aos poucos levar este país a endurecer a briga pela liderança.

Em 4º lugar vem os Estados Unidos, seguido por Argentina e Austrália.

Outro fato curioso vem em 7º lugar. A China, país de pouquíssima tradição, chega na frente de potencias vinícolas como África do Sul (8º), Alemanha (9º), Chile (10º) e Portugal (12º). Porém, não podemos esquecer que quantidade não significa qualidade...

A produção mundial deve alcançar o patamar de 262,8 milhões de hectolitros produzidos.

O nosso Brasil ainda não aparece na lista dos 12 principais produtores. Quem sabe daqui a alguns anos?


CHEERS!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Geografia do Vinho - Supertoscanos

Os supertoscanos foram um dos vinhos italianos mais rodeados de polêmicas até pouco tempo atrás. E até hoje as polêmicas ainda rondam de vez em quando estes vinhos. Isto porque eles nasceram em 1940 fugindo totalmente das regras DOC e DOCG, regras estas que eram – e são – quase que um certificado de autenticidade dos vinhos italianos. Até que um tal marques Mario Incisa della Rocchetta da Tenuta San Guido resolveu plantar videiras de cabernet sauvignon no litoral da Toscana, em Bolgheri, uma região que não era considerada boa para plantio. E resolveu também amadurecer seus vinhos em barricas pequenas de carvalho francês, enquanto os outros eram envelhecidos em barricas grandes de carvalho esloveno. Oras, vejam só: Região não tão propícia, barricas difetrentes e uva que não era sangiovese. Qual a chance disto dar certo? Na teoria, pouca. Na prática, a coisa foi diferente.

E assim nasceu então o Sassicaia, vinho que hoje custa um bom dinheiro e é tido como um dos melhores vinhos do mundo. Depois dele vieram outros ícones Supertoscanos como o Tignanello, Ornellaia, Solaia, Flaccianello, entre outros muito reconhecidos.

E hoje, os Supertoscanos são reconhecidos como IGT - Indicazione Geografica Tipica.

Em geral, estes vinhos são bem estruturados, com taninos bem presentes e muita fruta na boca, dependendo da uva, já que não há uma regra para o uso de uvas nos vinhos. Já vi Supertoscanos de Cabernet Sauvignon, Sangiovese, Merlot e Canaiolo. São vinhos geralmente de muita guarda e devem ser abertos em ocasiões especiais, já que costumam custar um bom dinheiro!

No próximo post da Geografia do Vinho, vamos de Brunello, um dos meus vinhos preferidos, se não for o mais!


CHEERS!!